quinta-feira, 29 de julho de 2010

Bem no comecinho!

Sei que pra primeiro post, todos esperam que eu faça uma relação histórica do surgimento da banda. Mas não o farei. Como primeiro post, eu vou apenas comemorar o fato de um sonho que se concretiza, e por mais piegas que pareça, essa é realmente a concretização de um sonho. 
Num primeiro momento, o fato de um dia eu ter encontrado Danilo, ele ter me chamado para uma banda de faculdade chamada Congruentes e anos depois ter vindo André pra minha vida e juntado as forças, isso é que é sorte. Hoje somos uma banda completa, Fábio, um puta baixista de um perfeccionismo para lá de dantesco, Afonso, nosso baterista, equilibrado, singelo e forte nas horas certas trouxe uma pegada muito intimista e de uma capacidade para lá de imaginável. Isso é sorte, e dessa sorte que vou falar. 
Quando se junta um grupo para fazer uma banda, tem que ter em mente que certas coisas não darão certo, e principalmente haverá aquele embate entre os integrantes. Isso foi o que sempre escutei em uma banda que chega ao auge, que depois se torna profissional demais, fica sem o elo inicial da amizade. Sim, não somos uma banda profissional, estamos nos profissionalizando, mas sem perder aquele caráter inicial de um lugar para se divertir. Somos músicos, isso nem se questiona, mas a priori somos amigos que amam música. Essa é a principal marca de nossa banda, e é ela que gostaria que todos percebessem. Uma boa banda, que nunca se perde, é aquela que mantém intacta essa primeira relação de amizade. O negócio é crescer vencendo erros, e que esses erros sejam vencidos no coletivo, um ajudando o outro a vencer e não diminuindo-o, o próximo, pois ele não consegue fazer um riff ou tocar um trecho. O que está ao lado, na banda, o ajuda. Isso nós sempre fizemos, algo que potencializou a nossa amizade. 
Tiro isso pela sensação da entrada dos dois últimos integrantes. Fábio, quando veio tocar conosco, disse que éramos para ter calma, pois algumas músicas eram novas demais para ele, respondemos, sim, no plural, calma, estamos aqui pra isso mesmo, para aprender e se divertir. Naquela manhã de domingo, na casa do André, acabamos perdendo a noção do horário e tocamos até duas da tarde, vencendo a fome normal - haja vista as batatas fritas com requeijão e orégano da Núbia - e tocando pelo mero prazer de conhecer a música.   Já o Afonso, nosso batera, quando foi ao estúdio mostrar sua capacidade, deixou a todos em êxtase, também com aquela sensação de que éramos para ficarmos mais, mas o dono do estúdio não deixou - Minc ia gravar jingles para sua campanha. Mas estávamos tão felizes que ficamos acordados até três horas da manhã - de acordo com relato dos integrantes no ensaio seguinte. 
Por isso, bem no comecinho desse nosso blog, queria que ficasse registrada essa sensação de uma banda em descoberta, vítima - ou fruto - de uma amizade boa, equilibrada - e in consequente - de um mundo que se faz no elixir do bem estar e que busca sempre o sucesso através do sorriso. Isso é In Congruente!

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